O fim de semana para os times cariocas foi recheado belos jogos, muitos gols, mas em termos de pontuação, nenhum dos quatro grandes do Rio saiu de campo satisfeito.
No sábado, o Botafogo recebeu o Cruzeiro. O jogo valia a terceira colocação, ocupada pelo time mineiro, ou pelo menos a permanência alvinegra no G4. O Botafogo não conseguiu
No sábado, o Botafogo recebeu o Cruzeiro. O jogo valia a terceira colocação, ocupada pelo time mineiro, ou pelo menos a permanência alvinegra no G4. O Botafogo não conseguiu
nem uma coisa nem outra, um certo argentino não deixou. Alessandro abriu o placar para o time carioca, mas, de pênalti, o habilidoso “hermano” Montillo empatou. E viraria na segunda etapa, após fazer fila na defesa alvinegra e deixar o goleiro Jefferson sem reação no chute certeiro. Loco Abreu, em um pênalti mal marcado, deu injustos números finais ao placar, 2x2. Além da penalidade marcada em uma falta fora da área, o Cruzeiro também foi prejudicado em um gol mal anulado, sob alegação de que a bola saíra no cruzamento que originou o gol, o que não aconteceu.
O ponto negativo do jogo foi o descontrole do atacante alvinegro Caio, que fez o pênalti, perdeu a bola no lance do segundo de Montillo e, ao ser substituído, foi vaiado e respondeu com gestos obscenos à torcida botafoguense.
Já o Vasco conseguiu um resultado diferente de um empate: derrota para o Inter, em Porto Alegre. Acabou perdendo duas invencibilidades em um só jogo: a do técnico PC Gusmão, invicto havia 21 jogos no Brasileirão, e a do próprio time pós-Copa do Mundo. O gol de Edu, no segundo tempo, não fez justiça ao que o Vasco mostrou em campo, criando várias chances de gol na primeira etapa. Ficou evidente a falta que fazem Carlos Alberto e um atacante definidor no time. Carlos Alberto e Felipe voltam no clássico contra o Botafogo, mas o atacante artilheiro o time ainda não tem, e depende de uma jornada inspirada de Éder Luís, Nunes e cia para mudar seu destino no campeonato, o que não parece estar próximo de acontecer.
E a rodada carioca foi fechada com um emocionante Fla-Flu, o primeiro da história do Engenhão. O público não foi nem de longe o merecido para um clássico de tanta grandeza, pouco mais de 15 mil pessoas, mas o jogo recompensou cada torcedor presente ao João Havelange, seja ele rubro-negro, tricolor ou apenas um amante do futebol. Não do futebol bem jogado, diga-se, porque dos seis gols, metade saiu em falhas infantis das defesas. Leandro Euzébio abriu o placar para os tricolores após falha na zaga rubro-negra, que não cortou a cobrança de escanteio. Kléberson aproveitou uma bobeada incrível de Gum dentro da área do Flu e cruzou para Deivid desencantar pelo Fla. E o zagueiro David Braz, aproveitando falha (mais uma!) da zaga tricolor, virou o jogo.
No segundo tempo, as falhas deram lugar aos belos gols. Rodriguinho deu um lindo drible em David Braz e acertou o ângulo de Marcelo Lomba. Nem deu tempo de comemorar, porque, na seqüência, Renato Abreu voltou no tempo e soltou uma bomba em cobrança de falta, como fazia em 2005 e 2006, e Rafael, até agora, não viu a bola passar e estourar o ângulo esquerdo. No embalo místico do Fla-Flu, Rodriguinho, em nova falha da defesa na bola aérea, fechou o placar em 3x3.
O resultado foi ruim para o Flu, que agora é vice-líder com dois pontos e um jogo a menos que o líder Corinthians, mas foi péssimo para o Flamengo, que caiu para a 15ª posição e volta a ter o fantasma do rebaixamento nos seus calcanhares.
Classificação e próximos jogos:
2º Fluminense – 40 pontos – Fluminense x Atlético MG (quinta) – Engenhão – 21h
5º Botafogo – 38 pontos – Vasco x Botafogo (quarta) – Engenhão – 21h
12º Vasco – 29 pontos - Vasco x Botafogo (quarta) – Engenhão – 21h
15º Flamengo – 27 pontos – Grêmio x Flamengo (quarta) – Olímpico – 22h
Nenhum comentário:
Postar um comentário